Confira como foi a ultima semana de adaptação

Iniciamos nosso mês de março com muitas novidades!

Atenção familias, vocês ja ouviram falar no termo adaptabilidade? É muito importante essa fase ser trabalhada com carinho na educação infantil; Futuramente,os pequenos que hoje passam por nossas mãos estarão também inseridos no mercado de trabalho e movimentando a sociedade de modo geral. Assim sendo, é de suma importância, para a nossa vida compreender um pouco mais sobre a adaptabilidade e por que ela se destaca como uma competência fundamental do século XXI. Vale lembrar que muitas pessoas têm dificuldades de conviver com mudanças, bem como medo de experimentar o novo, ficando limitadas a realizar suas atividades sempre da mesma maneira. Para evitar a estagnação e estar pronto para enfrentar os desafios que o mundo nos impõe, é preciso se dedicar ao desenvolvimento das habilidades de adaptação.  

Na imagem podemos observar a pequena Gabi, que em certos momentos fica frustrada sendo consolada pelos amigos. O sentimento de frustração faz parte da vida, porém, quando o adulto mediador incentiva o senso de empatia todos os pequenos se ajudam. Logo, a pequena vai guardar o aprendizado e saber conviver com o novo com muito mais facilidade ao longo de sua jornada.

Como pode ser observado, os pequenos do infantil II já desenvolveram um laço de amizade e confiança com a educadora referência. É possivel observar em momentos de integração como o café da manhã por exemplo, que nada é ato mecânico. Já temos uma rotina estabelecida (por isso não faltar é importante) e agora eles compartilham, conversam e aproveitam as coisas boas e corriqueiras. Comer passa a não ser apenas para "matar a fome", é quando conversam, brincam e interagem. Assim, desenvolvemos aos poucos o senso do "saber aprender a apreciar pequenas coisas" como um simples café da manhã em companhia de quem se ama.

O dia da fruta é importante, ele serve não apenas para o incentivo a alimentação saudável, afinal, temos outros meios de trabalhar aqui mesmo na escola, serve para que os pequenos possam compartilhar de algum modo com vocês familiares aquilo que vivenciam e depois, contar aos amigos como foi esse processo. Não é apenas "comprar uma fruta" é incentivar a mesma idéia de partilha e de amor ao proximo. Gostaríamos de obter mais colaboração, eles ficam tristes quando não podem compartilhar e ficam esperando por isso nas rodas de conversa, faz parte do processo de adaptação inserir as familias em nossa rotina.

As crianças tem maior facilidade em se adaptar ao meio, isso é uma qualidade que deve ser entendida e incentivada para que não seja perdida ao longo dos anos. Um fator que contribui muito no aprendizado de outras linguas, nossas pequenas ficam super empolgadas com as aulas de inglês, onde estão aprendendo o nome das cores e com as aulas de espanhol onde aprendem sobre animais.

O pequeno Felipe também demonstra estar feliz, notávamos no inicio, pouca interação e hoje ele fica muito animado com as descobertas! Interação que é observada também durante a alimentação, quando assim como a turma do infantil II os maiores conversam e até opniam sobre o quem tem no prato, incentivando uns aos outros a provarem tudo que há nas refeições. Hoje o felipe come super bem e até incentiva a amiga Alice a comer! Também podemos observar a Isis incentivando a Manu. Relações de amor e amizade que se criam e vão se alinhando ao longo do ano.

A pessoa que desenvolve esse tipo de habilidade consegue viver, sem tantos prejuízos emocionais, sob condições distintas daquelas as quais sempre esteve acostumada. Essa aptidão é muito valorizada no mundo de hoje porque as mudanças fazem parte de nosso cotidiano pessoal e profissional. Ao passo que pode ajudar no crescimento, pois, produz uma significativa melhora nas relações interpessoais, aumentando assim nosso nível de satisfação com a vida. Já pararam para pensar quantos adultos existem com doenças emocionais o como poderiam não ter sido desenvolvidas se todos tivesem adaptação escolar ao longo da vida?

Observem a satisfação que podemos acompanhar durante as brincadeiras com água na sala do infantil III na semana passada. Deu trabalho? sim! Fez a maior bagunça na sala? sim! Mas a alegria e a satisfação dos pequenos explorando, conversando, criando e brincando não tem preço! Estava em planejamento? estava muito calor! O que vale durante a adaptação é o olhar sensivel do educador em saber o que agrada e de que forma suas ações podem trazer benefícios ao ato do cuidar dos pequenos (educar também é cuidar) e assim, nasceu a sequência sobre identidade e sobre os sentidos (partindo da empolgação e da curiosidade das crianças durante essas brincadeiras).

Por falar em brincadeiras, os pequenos fcaram muito empolgados com pequenas conquistas como empilhar os blocos de madeira. A educadora trabalha a questão do espaço, do compartilhar, do respeitar e também do incentivar o outro a conseguir (como a pequena Helena na foto pegando a mão da amiga para ajudar). Nesta fase as crianças ainda tem o senso de que "tudo é para si", mas na adaptação, incentivando momentos corriqueiros com brincadeiras comuns em grupo como essa, é possível melhorar a forma de pensar e enxergar limites. Aprendem assim a respeitar o outro!

Os pequenos dividem espaço, exploram e ficam muito atentos "ainda como pequenos cientistas" a todas as propostas.

O momento do almoço, também tem rendido a maneira deles, muitas conversas e trabalhamos a autonomia incentivando para que possam fazer o processo sozinhos. Nem sempre eles usam o talher, mas entendemos que isso faz parte do processo de investigação desta fase e tudo bem! O importante é o incentivo, sabemos que no seu tempo cada um deles irá aprender. Isso precisa ocorrer na adaptação? sim! O processo de alimentação também necessita de adaptação, sabemos que em casa nem sempre os pequenos terão a oportunidade de descobrir por si mesmos e realizar estes procedimentos sozinhos e isso é importante para eles!

Claro, sabemos que alguns ainda necessitam de maior acompanhamento, amor e carinho nestas horas também é essencial.

Ainda temos nesse processo os famosos objetos de apego. Como pode ser observado, algumas das nossas pequenas ainda precisam da chupeta. Mas a evolução ao longo do mês foi incrivel! Muitos usavam cobertas, cheirinhos e a "tal da chupeta". Hoje poucos ainda necessitam do objeto consigo a maior parte do tempo e trabalhando juntos (familia x escola) logo eles não serão mais necessários.

Ao longo do mês trabalhamos ainda o aproveitamento dos objetos feitos com material reciclado. Nossos pequenos criam conforme vocês familiares enviam itens para as profes (mesmo objetivo do envio das frutas). promovemos a reutilização. Além disso, às crianças aprendem sobre as propriedades e as possíveis aplicações dos materiais e desenvolvem sua imaginação e criatividade, fabricando marionetes com meias ou casas com caxas de sapatos, por exemplo.

Finalizando, ressaltamos que é dever dos familiares auxiliarem nesse processo, enviando os pequenos todos os dias para a escola e passando segurança de modo gradual e constante. Desse modo, a criança se torna mais flexível, resiliente e proativa e, em vez de reagir negativamente às mudanças, consegue extrair lições e tirar proveito delas. Dito de outra maneira, ela consegue antecipar situações e encontrar soluções rápidas e criativas, pois compreende que as adaptações podem trazer também benefícios. Posto isso, entende-se que uma pessoa adaptável busca contínuas atualizações sobre as tendências do momento a fim de propor ideias inovadoras e reconhece quando necessita aprimorar o seu conhecimento.  A adaptabilidade mostra-se, portanto, uma competência essencial para alcançar boas oportunidades, lidar com suas próprias emoções e construir relacionamentos mais sadios e respeitosos. Quer saber mais sobre nossas vivências? confira nossas redes sociais!

Com amor, Prof. Silli