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Dia dos povos indígenas é todo dia!

  • pilaresdosaber1
  • 23 de abr. de 2024
  • 4 min de leitura

Atualizado: 10 de mai. de 2024

19 de Abril é uma data para se refletir!



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O dia 19 de abril remete ao dia em que delegados indígenas, representantes de várias etnias de países como o Chile e o México, reuniram-se, em 1940, no Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Essa reunião tinha o propósito de discutir várias pautas a respeito da situação dos povos indígenas após séculos de colonização e da construção dos Estados Nacionais nas Américas. Desde então todo dia 19 de abril comemora-se no Brasil e em vários outros países do continente americano o Dia do Índio ou o Dia dos Povos Indígenas.


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Nós como educadores sabemos a fundamental importância na formação étnica cultural dos povos indígenas na população brasileira, formada por seus costumes, rica na cultura, nas línguas e nos saberes. São povos que resistem ao longo dos anos, rico nas diversidades de etnias, mas que cada um possui suas tradições culturais próprias, tem sua história particular, conhecimentos e práticas únicos, mas não podemos deixar de expressar que existe uma única “cultura indígena”. Não há muito o que celebrar, mas muito para se refletir, principalmente sobre os valores culturais e a importância da sua preservação e o respeito. Como sempre fazemos questão de enfatizar, nosso foco principal é o amor ao proximo e o respeito. Por isso, fazemos questão de trabalhar a cultura de nossos ancestrais em vários momentos, não apejas no dia 19. Momentos estes que podem ser apreciados em nossas redes sociais. Mesmo assim, nossas colaboradoras ao longo do mês têm trabalhado diversos temas dentro do planejamento com foco cultural neste sentido:


Nossos pequenos do infantil II acompanhados da prof. Barbara estão aprendendo sobre animais, tiveram um tempo para conhecer os peixes, um dos pricipais alimentos dessa cultura bem como uma das pricipais formas de interação social entre os indígenas, que compartilhavam os peixes entre si e com outras comunidades.



Além dos peixes, trabalhamos com foco na cor azul. Você sabia que os Maias, a segunda principal etnia indígena do mundo, sabiam fazer uma tinta azul com tonalidade exclusiva? usando anil, extraído de uma planta chamada índigo, natural das regiões de clima quente. É o mesmo índigo usado para tingir os jeans de hoje.



Os pequenos também exploraram a cor com "garrafas mágicas", brincadeira sensorial visando estimular os sentidos.


Também realizaram novos testes com o papel celofane trabalhando luzes e sombras no parque:



E tiveram momentos de arteterapia com o uso da argila. Na arte indígena as "formas de barro" contam histórias: Nas culturas indígenas que trabalham com cerâmica, esse tipo de arte vai além da dimensão material e se insere em um universo maior, que inclui as relações sociais e a relação com a natureza.



Mas e na nossa cultura brasileira? Bem, nossa profe Barbara também utilizou o colorau como pigmento para produzir as tintas que vocês puderam observar na proposta da semana passada. Feito do Urucum, fruta com sementes bem vermelhas foi o primeiro corante vegetal comercializado das Américas para a Europa. Seu nome, que vem do tupi, significa vermelho e é tradicionalmente utilizado por indígenas brasileiros como matéria-prima para tintura, protetor solar e repelente. Além do colorau, a profe apresentou aos pequenos o dendê incorporado a tinta.



A pintura com elementos naturais e Dendê foi feita no dia 22/04 em comemoração também ao descobrimento do Brasil. ❤️ Nesta data os pequenos puderam comparar os elementos naturais do nosso jardim com as cores da nossa querida bandeira.



Além da bandeira, nossa querida Dai e a Tia Dalila montaram lindas tábuas de frutas com as cores da bandeira para degutação dos pequenos:


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Chique né gente? Nossas colaboradoras são muito caprichosas, arrasaram!



Já nossos amigos do infantil III produzirm muitos acessórios, estão trabalhando a questão da moradia e souberam um pouquinho mais sobre os costumes e diferenças dessa cultura:


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A profe Taty também usou o ludico pois , como já explicamos antes, eles são muito pequenos para compreender as datas no sentido do calendário, por meio da contrução de bonecos e moradias eles associam melhor o tema permitindo que a educadora tenha espaço para conversar e explicar aos pequenos também sobre questões que envolvem a identidade, proposta que vem sendo desenvolvida de inumeras formas pela turminha.




Vocês sabiam que a palha era usada pelos indigenas como amuleto contra "mau- olhado"? Também utilizavam os objetos feitos da palha tecida no seu cotidiano, seja para colher, pescar, armazenar e até transportar seus alimentos.



A profe também apresentou aos pequenos sementes de erva doce, muito utilizada pelos guaranis, para o plantio em nosso canteiro durante o planejamento para trabalhar o dia internacional da mãe terra. Unimos as duas sequência, afinal não há como lembrar dos nossos irmãos indigenas sem pensar sobre o seu amor e o cuidado com a Terra.



Os pequenos da profe Mariana continuaram na sequência sobre o feijão, ja mencionada aqui semana passada. Aliás, vocês sabiam que a combinação de arroz com feijão é o prato típico da cultura brasileira? Uma mistura das culturas indígena, asiática e europeia. Porém, nossos amigos indigenas já consumiam o feijão muito antes da chegada dos colonizadores aqui em nosso país.


Os pequenos do ifantil II ainda produziram um mapa mundi com papel mache feito com caixa de ovos. Ficou bem legal! O resultuado poderá ser conferido na nossa feira de mostras culturais para as mamães no mês de maio.


A turma continuou o processo da musicalização com a construção do pau de chuva, instrumento de origem indígena, de percussão. Agradecemos aos familiares que enviaram as devolutivas das propostas enviadas para casa. As crianças amam a participação! ❤️


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Também tivemos a confecçã das petecas no infantil III; o nome que em tupi significa "golpear" foi dado tanto a um esporte quanto ao artefato esportivo utilizado em sua prática, sendo ambos de origem indígena brasileira.



Como sempre nossas sequências se estendem ao longo do mês, pois, ainda há muito para explorar sobre essa cultura. Ficamos super felizes e orgulhosos em apresentar as familias e a comunidade o lindo trabalho que nossas educadoras seguem produzindo com amor.




com amor: Silli


 
 
 

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